As coberturas apresentam variadas formas, podendo ter uma, duas ou mais águas, sendo que as águas principais são geralmente voltadas para a fachada principal da edificação.
Quanto aos materiais, predominam o uso de telhas de barro, madeiras lavradas, pau roliço (utilizado nas terças e caibros) e varas para as ripas. A estrutura é composta por caibros armados, tesouras, pontaletes, linhas altas e aspas francesas, garantindo estabilidade e bom escoamento das águas pluviais.
As coberturas exigem beirais amplos, que protegem as paredes e as aberturas da chuva, além de contribuírem para o equilíbrio estético da construção. Os acabamentos dos beirais podem incluir cachorradas, cimalhas ou telas sobrepostas, conferindo maior detalhe e ornamentação.
As telhas eram amarradas a ripas em telhados maiores e com grandes inclinações.
Nas cumeeiras e demais pontos de arremate, são comuns elementos especiais como bebedouros que eram estruturas que evitavam a infiltração entre a bica e a cumeeira.
As aberturas também integram o conjunto da cobertura, colaborando para a ventilação e o iluminamento dos espaços internos, completando assim a funcionalidade e a expressividade do sistema construtivo
Algumas residências mais sofisticadas recebiam o acabamento em madeira no prumo do beiral chamado lambrequim, sustentado por mão francesa.
COLIN, Sílvio. Técnicas construtivas do período colonial – I. [S.l.]: Academia.edu, 1951. Disponível em: https://www.academia.edu/34159665/T%C3%A9cnicas_construtivas_do_per%C3%ADodo_colonial_I. Acesso em: 20/10/2025.
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