Os forros em esteiras eram elementos mais simples que podiam apresentar forma inclinada ou horizontal, dependendo da declividade do telhado. A esteira de taquara era trançada em tessitura com variações na trama.
Os trançados mais simples com trama seguida ou mais complexos com desenhos geométricos quadrangulares, retangulares ou losangulares. Eram sempre concêntricos, incluindo todo o plano ou criando subdivisões entre eles
O forro em tabuado era composto por tábuas encaixadas nos barrotes , podendo utilizar os sistemas de juntas secas (como por exemplo, esquadrilhada ou Diagonal ) ou com encaixe (exemplo : Macho e fêmea e Meio fio).
Para recebimento de pintura, era feito o fechamento das juntas com papel, tecido ou cordão.
O sistema Saia e camisa também eera muito utilizado. As saias era as mulduras mais simples e as camisas as porções rebaixadas que apresentavam as cimalhas e as abas.
Os forros com painéis moldurados podem ser encontrados tanto em forros planos quanto nos alteados do tipo gamela, sendo mais comuns nestes últimos. Esse sistema consiste na divisão do tabuado em painéis geométricos, geralmente quadrados ou retangulares, com molduras salientes que lembram vigas aparentes. São também conhecidos como forros de caixão ou caixotões.
Os painéis podem ser "entabelados", apresentando um cordão inscrito no plano moldurado, e as molduras costumam ter altura aproximada de 0,15 m, formando também tabelas salientes na face.
COLIN, Sílvio. Técnicas construtivas do período colonial – I. [S.l.]: Academia.edu, 1951. Disponível em: https://www.academia.edu/34159665/T%C3%A9cnicas_construtivas_do_per%C3%ADodo_colonial_I. Acesso em: 20/10/2025.
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